Para comemorar sua longa parceria estratégica, iniciada há mais de meio século, a equipe McLaren Racing e a petrolífera estado-unidense Gulf Oil International brindaram os fãs da velocidade de todo o mundo estampando os dois carros da escuderia britânica que disputaram o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, no último domingo (23), com um visual especial e nostálgico – ou retrô, como é conhecida a estética inspirada em épocas passadas.
O desenho evocativo trouxe de volta uma das mais famosas e admiradas pinturas automobilísticas de todos os tempos, para marcar o retorno da Fórmula 1 ao circuito de rua mais tradicional e charmoso do mundo, retirado do calendário do ano passado em razão da pandemia da Covid-19 – fato inédito desde a primeira temporada da categoria, em 1950.
A McLaren tem uma profunda e bem-sucedida história dentro das pistas com a Gulf, ao ponto de as duas marcas terem reavivado essa relação em julho do ano passado, quando a equipe anunciou o retorno da petrolífera como uma de suas parcerias estratégicas.
A pintura retrô – restrita ao GP de Mônaco – marca o tributo da equipe britânica ao design atemporal da Gulf, além de evidenciar a conexão automobilística entre ambas, que começou ainda na época do fundador Bruce McLaren.
Durante todo o final de semana do GP nas ruas de Monte Carlo, a equipe carregou a cor azul racing blue atravessada por uma listra em laranja, inspiradas nas tonalidades do clássico design da Gulf.
Além da pintura em ambos os monopostos MCL35M, o visual Gulf também foi visto nos macacões dos pilotos Lando Norris e Daniel Ricciardo, uniformes dos mecânicos e a todas as plataformas de relacionamento da equipe.
Além disso, Norris e Ricciardo usaram capacetes com pinturas customizadas especialmente para esta corrida, que logo após a cerimônia do pódio foram doados à Mind – parceira de caridade em saúde mental da McLaren – para serem sorteados entre os participantes de uma campanha de arrecadações on-line.
E não é que, além de icônica e cativante, a pintura especial da Gulf também é pé-quente? Depois de conquistar a 5ª colocação no grid – a melhor posição de largada da McLaren em Mônaco desde 2012 -, Lando Norris, de apenas 21 anos, alcançou seu primeiro pódio no exigente e badalado GP de Mônaco, com o terceiro lugar – atrás de Max Verstappen, da Red Bull Racing, vencedor da prova, e de Carlos Sainz, da Ferrari.
Para Ricciardo, vencedor da prova em 2018 e que já largou duas vezes na pole position pelas ruas do Principado, o GP de Mônaco mostrou avanços em sua adaptação à nova equipe, apesar de partir e chegar na 12ª posição.
Vale lembrar que o Grande Prêmio de Monaco de 2021 não foi a primeira vez em que um carro de corrida da Mclaren carregou as cores icônicas da Gulf. Em 1997, o McLaren F1 GTR Longtail conquistou a segunda posição geral na 24 Horas de Le Mans caracterizado com o azul claro e laranja fluorescente.
Antes disso, porém, a marcante pintura da Gulf já havia estampado outros modelos emblemáticos que participaram da mítica prova de endurance, como o imbatível Ford GT 40, campeão em 1969, e o icônico Porsche 917, na passagem para a década seguinte.
A comemoração deste ano entre a McLaren e a Gulf também é o tema de uma coleção de produtos inspirados no desenho dos dois carros de corrida, que inclui peças iguais às usadas pela equipe e de moda casual. A edição limitada pode ser vista e encomendada por meio da loja virtual McLaren Store.
Fonte: McLaren Racing I Tradução e edição: Fábio Ometto I Imagens: Divulgação e redes sociais
