A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) divulgou, hoje, os dados do setor contabilizados no fechamento de setembro, De acordo com a entidade, a produção de motocicletas no mês chegou a 92.894 unidades, 15,1% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.
De janeiro a setembro foram produzidas 836.450 unidades, o que corresponde a uma alta de 7,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, de 777.779 unidades. Em relação a agosto, houve recuo de 19%, com a produção de 114.738 unidades. Todas as informações foram publicadas pela reportagem da Agência Brasil.
Ainda segundo o balanço de setembro da Abraciclo, as vendas para as concessionárias totalizaram 95.282 unidades – resultando em um aumento de 24,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, de 76.695 unidades -, e uma queda de 9% na comparação com agosto, de 104.649 unidades. No acumulado do ano foram vendidas 816.064 motocicletas no atacado, volume 14,7% superior ao mesmo período de 2018, com 711.644 unidades.
Na comparação com setembro do ano passado, os dados mostram, ainda, que o número de motocicletas licenciadas chegou a 87.719, o que representa a alta de 18,4%; comparando com agosto, porém, que registrou 88.625 unidades emplacadas, houve queda de 1%. Segundo a análise dos dados do Renavam, no acumulado do ano foram emplacadas 796.426 motocicletas no país, 14,4% a mais do que as 695.928 unidades licenciadas no mesmo período de 2018.
As exportações em setembro atingiram as 2.390 unidades, o que mostra uma queda de 28,4% na comparação com o mesmo mês de 2018, de 3.336 unidades, e de 33% em relação a agosto que foi de 3.566 unidades. No acumulado de 2019, o volume exportado foi de 29.136 unidades, representando uma queda de 49% na comparação com o mesmo período do ano passado, de 57.131 unidades.
De acordo com o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a oferta de crédito é o principal motivo para o crescimento dos números do setor, que, aliado às taxas de juros mais atraentes, incentiva os proprietários a trocarem as motos por modelos mais novos e zero quilômetro.
“O que se observa é a motocicleta sendo utilizada cada vez mais como alternativa para a mobilidade flexível, econômica e eficiente nas cidades brasileiras, além de possibilitar a geração de renda para seu condutor”, disse.
Para Fermanian, o mercado deve se manter aquecido nos próximos meses devido ao pagamento do 13º salário e a chegada do verão, além do lançamento de novos modelos durante do Salão Duas Rodas, que acontece em novembro na capital paulista.
Pelas projeções da Abraciclo, a produção de motos deve ser de 1,1 milhão de unidades em 2019, o que representa alta de 6,1% se comparado ao volume de 1.036.788 veículos, em 2018.
Fontes: Abraciclo e Agência Brasil I Imagens: Divulgação