Há cerca de dois anos, o estaleiro Okean, sediado em Itajaí (SC), iniciou a fabricação de iates de luxo da renomada marca italiana Ferretti Yachts, com modelos entre 52 e 85 pés.
“Iniciamos a produção das embarcações da Ferretti Yachts e, em pouco tempo, inovamos no sistema de gestão, avançando na produção de barcos de grande porte, em infraestrutura e tecnologias para serviços e em área fabril”, relembra Roberto Paião, presidente executivo do grupo Okean, que além do estaleiro com 11 mil m² no litoral catarinense, engloba empresas de vendas e serviços ao cliente.
Recentemente, a empresa anunciou a introdução de um modelo inédito de 100 pés em sua linha de manufatura, o megaiate FY1000 – sob licença exclusiva para o Brasil da Ferretti -, que passa a ser o maior barco em fibra de vidro da indústria náutica nacional.
E bastaram poucos dias desde a revelação deste lançamento para que a primeira unidade fosse vendida. A empresa não divulgou o valor do negócio, nem mesmo o prazo para a entrega do barco ou o nome do comprador.
Medindo quase 30,5 metros (100 pés) de comprimento, com 110 ton de peso seco e área total equivalente a cerca de 400 m² distribuídos por seus três pavimentos, o Okean FY 1000 oferece cinco suítes e toda a qualidade conceituada mundialmente do estaleiro Ferretti.
Ainda segundo Paião, o começo da produção do iate de 100 pés impactou no aumento da planta fabril e em outros 100 empregos diretos que atuam em diversas áreas como laminação, montagem, marcenaria, tapeçaria, engenharia, elétrica, mecânica, entre outras.
Se considerados os postos de trabalho indiretos, a chegada da FY 1000 ao país beneficia mais de três mil pessoas beneficiadas, avalia o presidente do grupo Okean, considerando todas as fases da cadeia de produção externa, como serviços em marinas, manutenção, tripulação, além de uma ampla rede relacionada como turismo, gastronomia, hotelaria e outros serviços.
“A venda do primeiro modelo 1000 da Ferretti Yachts, produzida na nossa fábrica em Santa Catarina, reforça e confirma a maturidade industrial da náutica brasileira e o potencial para o país em termos de geração de empregos e renda”, conclui o executivo.
UNIVERSO MOTOR I Redação
Edição: Fábio Ometto I Fonte: Rotas Comunicação I Imagens: Divulgação