McLaren Automotive comemora uma década de produção

Sinônimo de inovação tecnológica e desempenho extremo na F1, fabricante britânica transfere estes conceitos a seus supercarros de rua. Relembre os modelos icônicos

McLaren Automotive comemora uma década de produção

A McLaren está celebrando dez anos de sucesso como fabricante de carros de rua. A trajetória da marca começou em 1963, quando o neozelandês Bruce McLaren, que havia começado a correr de automóveis na Europa cinco anos antes, fundou uma oficina para construção de carros de corrida na Inglaterra, a Bruce McLaren Motor Racing Ltd.

Ao longo de quase seis décadas de trabalho, inovação e tecnologia dedicados à velocidade e ao desempenho extremo, a empresa evoluiu até se transformar no centro de excelência em produção automotiva estabelecido hoje.

O 12C, de 2011: primeiro supercarro totalmente produzido pela McLaren Automotive

A história da fabricante britânica se expandiu para além das pistas, definitivamente, a partir de 2011, quando foram entregues aos clientes as primeiras unidades do McLaren 12C, modelo que deu início à manufatura de #supercarros esportivos da marca, abrindo o caminho para a McLaren Automotive.

“Bruce McLaren afirmou que a vida é medida em conquistas, não apenas em anos. Embora nosso aniversário de dez anos seja um marco por si só, os carros surpreendentes que criamos desde 2011 são o que nos dá mais orgulho”, afirmou Mike Flewitt, presidente executivo da McLaren Automotive.

McLaren M6GT (1969)

Formado em engenharia, Bruce projetou, construiu e pilotou bólidos que tiveram sucesso em muitas categorias, entre elas Fórmula 1, F2, IndyCar e Can-Am. Poucos anos antes de sua morte prematura em 1970, – em consequência do acidente durante testes do modelo M8D, no circuito britânico de Goodwood -, ele começou a se concentrar em uma nova direção: os esportivos de rua.

Bruce McLaren desenhou e construiu o M6GT, abrindo caminho para os supercarros da marca

Seu primeiro passo neste caminho foi dado em 1969, quando ele mesmo projetou e fabricou o M6GT, protótipo de competição leve e com aparência futurista, desenhado a rigor para homologação na 24 Horas de Le Mans. O desaparecimento inesperado do fundador, no entanto, interrompeu as ambições da McLaren em transcender as pistas, mas o impulso inicial nessa direção já estava registrado.

Ao volante do McLaren M23, Emerson Fittipaldi conquistou o primeiro título da equipe na F1

Ao longo da década de 1970, a McLaren ganhou ainda mais notoriedade ao conquistar os títulos da Fórmula 1 com Emerson Fittipaldi, em 1974 (vice, no ano seguinte) e com o britânico James Hunt, em 1976.

Ex-mecânico, Ron Dennis resgatou a McLaren do ostracismo e a reconduziu ao topo da Fórmula 1

Ao final da temporada de 1980, o inglês Ron Dennis – um ex-mecânico das escuderias Cooper e Brabham de F1 e, àquela altura, dono da bem-sucedida equipe Project Four, que disputava simultaneamente a F3 e a F2 -, comprou a McLaren, que vinha numa trajetória de decadência.

Sob o comando de Dennis e rebatizada como McLaren International, a equipe se transformou na mais vitoriosa da década, com títulos de Niki Lauda, Alain Prost e Ayrton Senna. O reinado continuaria ainda pelo início dos anos de 1990, com mais dois campeonatos conquistados pelo piloto brasileiro.

McLaren MP4/1 foi primeiro carro de corrida a utilizar a fibra de carbono, em 1981

Já em sua temporada de estreia, a McLaren International revolucionou a Fórmula 1, levando para a pista o primeiro modelo a incorporar a fibra de carbono em sua construção – material leve e resistente desenvolvido pela Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, para aplicação nos ônibus espaciais – caminho sem volta logo seguido não só pelas demais fabricantes da categoria máxima do automobilismo, como, também, pela maioria das modalidades do esporte a motor.

A ideia genial veio do projetista contratado por Dennis, o também britânico John Barnard, dando origem à série de modelos vencedores identificados pela sigla MP4, a digital de McLaren-Project Four. Pilotado pelo irlandês John Watson, o McLaren MP4/1, equipado com motor Ford Cosworth, conquistou uma vitória consagradora “em casa” naquela mesma temporada inicial, no ainda velocíssimo circuito de Silverstone.

McLaren MP4/8-Ford levou Senna às suas últimas vitórias na Fórmula 1, em 1993

Paralelamente ao avanço técnico, o conceito de construção introduzido por Barnard também contribuiu para impulsionar os orçamentos das equipes da F1 a um nível também estratosférico, demandando receitas ainda maiores para construção e manutenção dos carros, por conta do processo de produção específico e extremamente caro dos materiais compostos de fibra de carbono.

Com isso, junto com a exposição da F1 cada vez maior em todo o mundo – primeiro, por meio da TV e, depois, pela internet – os times foram obrigados a alcançar um novo patamar de profissionalismo na prospecção de patrocinadores e gestão de marketing se quisessem continuar fazendo parte do circo, dando início a esta exibição extremamente bem cuidada das logomarcas e dos valores das empresas envolvidas na categoria a que assistimos ao longo das últimas quatro décadas.

O McLaren F1: obra-prima da engenharia automotiva, assinada por Gordon Murray

Nos anos 1990, Dennis retomou o desejo do fundador da equipe e deu início ao Grupo McLaren, que paralelamente à equipe de Fórmula 1, tinha como principal negócio a produção de carros de rua.

Isso foi confirmado em 1993 com a chegada do McLaren F1, um carro projetado por outro gênio da prancheta, o sul-africano Gordon Murray, que reescreveu o conceito de superesportivos com seu monocoque de fibra de carbono e assento do piloto em posição central (além de outros dois bancos traseiros e laterais). Impulsionado pelo motor BMW V-12, de 6 litros e 618 cv, o bólido era capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 3,1 segundos e atingir a velocidade máxima de 388 km/h.

McLaren F1 GTR, de 1995: estreia com vitória em Le Mans

Em sua primeira participação na mítica 24 Horas de Le Mans, em 1995, o McLaren F1 conquistou a vitória na classificação geral, além da 3ª, 4ª, 5ª e 13ª posições.

Mais de um quarto de século depois, o modelo continua incrivelmente disputado, ao ponto de ter um exemplar – impecavelmente conservado e com baixa quilometragem, – arrematado por mais de US$ 20 milhões (cerca de R$ 113 mi), em leilão realizado em agosto passado.

Mercedes SLR Mclaren

Ainda em 1995, teve início a longa parceria de quase quinze anos entre a McLaren International a Mercedes-Benz para o fornecimento de motores dos carros de Fórmula 1. Além dos três títulos na categoria, com Mika Hakkinen, em 1998 e 1999, e Lewis Hamilton, em 2008, a dobradinha com a marca alemã também rendeu um novo projeto de carro de estrada.

Foi assim que, em 2003, chegou ao mundo o Mercedes-Benz SLR McLaren, um roadster com design inspirado no 300 SLR Uhlenhaut Coupé, da década de 1950. Produzido pela Mercedes, com chassi e carroceria de fibra de carbono, o esportivo era oferecido nas versões cupê e conversível, além de configurações mais apimentadas produzidas pela AMG (divisão de competições da marca alemã) e Brabus.

Roadster era oferecido nas versões cupê e conversível

O SLR McLaren trazia sob o extenso capô um V-8 de 5,4 litros, com três válvulas por cilindro, turbinado com compressor acionado pelo virabrequim (supercharger), que despejava a potência de 646 cv. Acoplado à transmissão automática de cinco marchas, com tração traseira, o motor era capaz de levar a versão cupê à velocidade final de 334 km/h e disparar de zero a 100 km/h em 3,8 seg.

Em 2009, com o fim da parceria entre a McLaren e a Mercedes (que estrearia a própria equipe de F1 no ano seguinte), a produção do SLR foi encerrada, com 2.157 unidades entregues.

McLaren 12C

O divórcio com a Mercedes foi a mola de impulsão para o lançamento do primeiro supercarro a ostentar a insígnia da McLaren Automotive. Em 2009, a empresa anunciou o 12C, um modelo para “reescrever as regras do design de carros esportivos e refletir a posição da McLaren como líder absoluta em tecnologia e desempenho”, preconizava o comunicado.

O 12C também foi o responsável pela estreia do novo Centro de Produção da McLaren, em Woking, na Inglaterra, onde o supercarro era montado a mão, assim como todos os futuros modelos de rua da marca, num processo quase artesanal, semelhante ao utilizado na construção dos próprios monopostos de F1.

McLaren 12C Spider

Apesar das décadas de experiência em pistas e estradas, não havia qualquer componente no McLaren 12C que fosse herdado de outros modelos. Do motor V-8 biturbo, de 3,8 litros, até o painel de instrumentos do habitáculo, tudo foi projetado do zero.

Também oferecido nas versões fechada e conversível, o 12C teve as primeiras unidades entregues aos clientes em 2011, fato que é considerado pela própria McLaren Automotive como o nascimento da marca.

McLaren P1, de 2013: modelo deu origem à série Ultimate da marca

A missão seguinte empreendida pela fabricante britânica foi a de criar “o melhor carro do mundo na estrada e na pista”. E assim, em 2013, a marca revelou o McLaren P1, o primeiro hipercarro híbrido do mundo, tão avançado que reescreveu os princípios da propulsão entre os modelos de altíssimo desempenho.

Sendo, verdadeiramente, o supercarro “definitivo”, o P1 nasceu como o primogênito dos modelos Ultimate da McLaren, família que ganharia outros três integrantes inovadores nos anos seguintes.

Inovação: McLaren P1 foi o primeiro modelo com propulsão híbrida entre os supercarros

Alimentado por um sistema de propulsão híbrido que combinava o motor V-8 biturbo de 3,8 litros, que gerava a potência brutal de 916 cv, a outro auxiliar elétrico, o qual possibilitava despejar o torque arrebatador de 91,7 kgf.m instantaneamente nas rodas, resultando em acelerações simplesmente impressionantes.

Contribuía para isso a transmissão semi-automática de sete marchas – com modo de trocas manuais, dupla embreagem e tração traseira -, a construção de carbono ultraleve e a aerodinâmica de efeito de solo, que gerava mais downforce (pressão do ar que empurra a carroceria para para baixo) do que qualquer carro de rua.

McLaren P1 GTR

Com essa combinação, o McLaren P1 era soberbamente rápido na pista: disparava desde até a imobilidade até os 100 km/h em apenas 2,8 seg e alcançava a máxima de 350 km/h (gerenciada eletronicamente), segundo os dados de fábrica. Ao mesmo tempo, seu sistema híbrido resultava em baixas emissões de CO2, com somente 200 g/km.

McLaren P1 GTR “Senna”

Antes de ter sua produção encerrada em 2015, o modelo se tornou ainda mais radical com a chegada do McLaren P1 GTR para uso exclusivo nas pistas, nomeado em homenagem ao McLaren F1 GTR, campeão em Le Mans duas décadas antes.

Para celebrar os 30 anos do primeiro título de Ayrton Senna na Fórmula 1,
 um colecionador da McLaren e fã do tricampeão encomendou à marca uma edição especial do modelo P1 GTR, pintado com as mesmas cores do MP4/4, de 1988.

McLaren 570S

O ano de 2015 também viu a introdução do 570S. Com tecnologias derivadas das competições e desempenho de supercarro, ele foi o primeiro da gama de modelos Sports Series, seguido pelo 540C, 570S Spider e 570GT.

Pensado para um novo segmento de cliente e de mercado, o McLaren 570S tinha como proposta ser utilizável no dia a dia, prático e acessível, mas sem perder o foco no motorista, oferecendo um cockpit totalmente envolvente, associado à agilidade, repostas imediatas e desempenho superior.

McLaren 570S Spider

O 570S foi revolucionário no aspecto técnico pelo seu peso até 150 kg mais leve do que todos os rivais, segundo a fabricante, em virtude do exclusivo chassi de fibra de carbono MonoCell II, e, também, por conta do preço também menor em relação aos concorrentes.

Seu motor V-8 biturbo, de 3,8 litros, entregava a potência de 570 cv a 7.400 rpm, e torque máximo de 61,1 kgf.m entre 5.000 e 6.500 rpm. O modelo deu origem ao 570S GT4 de corrida, que evoluiu para o 620R ‒ um verdadeiro carro de corrida homologado para as ruas.

McLaren 675LT

Os primeiros Longtail da Sports Series ‒ 600LT e 600LT Spider ‒ levaram a tão procurada submarca LT a um novo público. O termo Longtail foi um nome informal dado ao McLaren F1 GTR que dominou o campeonato FIA GT de 1997.

Os princípios por trás desse carro – peso ultrabaixo, aerodinâmica aprimorada, desempenho extremo, dinâmica focada na pista e cockpit envolvente – renasceram, dezoito anos depois, também em 2015, na edição limitada 675LT, variante do 650S e com diversos aprimoramentos para diminuir ainda mais o peso e aumentar o desempenho.

McLaren 675LT

O McLaren 675LT trazia sob o capô traseiro o V-8 biturbo com 3.799 cm³ de cilindrada, com potência de 675 cv e torque máximo de 71,3 kgf.m. A caixa de câmbio semi-automática de sete marchas possibilitava trocas manuais e era combinada à dupla embreagem e tração traseira. Na pista, o 675LT era capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,9 seg e alcançar os 330 km/h de final.

A receita do Longtail se mostrou tão desejável que LT se tornou uma submarca da McLaren, com os 600LT (cupê e conversível) e, mais tarde, os 765LT. A McLaren parou de usar a designação Sports Series para carros novos no final de 2020.

McLaren 720S: versões cupê e Spider

A chegada do 720S, em 2017, é considerada como o rito de passagem da McLaren Automotive para a maioridade, trazendo uma nova interpretação da linguagem de seu design e realinhando princípios aerodinâmicos, o que só revigorou o seu DNA de desempenho extremo.

A gama do McLaren 720S substituiu a família 650S, que, por sua vez, já havia ocupado o vácuo deixado pela saída de cena do 570S.

McLaren 720S

Completamente novo, o chassi MonoCage do 720S substituiu o MonoCell anterior. O motor V-8 biturbo, agora com 4 litros de cilindrada e 720 cv de potência, apresentava eficiência aprimorada. A introdução do Proactive Chassis Control II, com 12 sensores adicionais em comparação com o 650S, além de uma nova configuração de suspensão, proporcionou habilidades dinâmicas surpreendentes ao 720S.

McLaren 720S

A nova e revolucionária interface do motorista desenvolvida pela McLaren introduziu um visor dobrável logo acima da coluna de direção. A versão aberta 720S Spider foi lançada em seguida ao cupê e, sem prejuízo ao desempenho, adicionava a capota rígida retrátil e automatizada, que se estendia ou recolhia totalmente em apenas 11 segundos. 

McLaren Senna

Anunciado como “o melhor carro de corrida legalizado para estradas”, o McLaren Senna de 2018 foi o segundo modelo da série Ultimate. Carregando o sobrenome de uma lenda da F1, que conquistou seus três títulos mundiais pela McLaren, o carro tinha que entregar um absolutamente sem restrições.

McLaren Senna

Seu design foi implacavelmente otimizado aerodinamicamente, ajudando a gerar 800 kg de downforce, enquanto o novo chassi MonoCage III, integralmente de fibra de carbono, e o sistema de suspensão Race Active Chassis Control II permitiam tempos de volta inimagináveis. O programa de testes de desenvolvimento do modelo contou com a participação de Bruno Senna, sobrinho do tricampeão.

Em casa: McLaren Senna GTR pilotado por Bruno Senna, sobrinho da lenda que dá nome ao supercarro

O McLaren Senna GTR que se seguiu eliminou a necessidade de homologação de estrada, resultando no McLaren mais rápido em pista com exceção dos monopostos de Fórmula 1.

Em 2020, a McLaren Special Operations (divisão de customizações da marca) lançou uma série especial do Senna GTR LM, em homenagem aos 25 anos da conquista histórica do McLaren F1 GTR em Le Mans.

McLaren Speedtail tem propulsão híbrida e 402 km/h de final

O McLaren Speedtail, o primeiro “Hyper-GT” do mundo, foi revelado em 2019 como um carro que projetava o futuro com referências no passado. É o terceiro Ultimate da série.

Sua configuração de posição de direção central de três assentos e produção limitada a 106 unidades eram um tributo ao McLaren F1, enquanto o motor híbrido (gasolina-elétrico), o formato futurista ultra-aerodinâmico e a velocidade máxima de 402 km/h fizeram dele o mais veloz McLaren de rua já produzido.

McLaren Speedtail

O Speedtail se destaca por pela fusão pioneira de desempenho, luxo e estilo, graças a tecnologias de ponta como como ailerons traseiros ativos (que se adequam automaticamente à velocidade), coberturas de roda de fibra de carbono e câmeras no lugar dos espelhos retrovisores, além do uso de materiais requintados e avançados por dentro e por fora.

McLaren Elva 2019

Em contrapartida, o McLaren Elva foi o modelo com propulsão puramente a combustão mais leve e potente já produzido pela casa de Woking. Revelado em 2019, o roadster de dois lugares é o mais recente modelo entre os Ultimate e se caracteriza pelo despojamento ao extremo, dispensando teto, janelas e até mesmo o parabrisa, embora haja a opção de implementar o vidro dianteiro para atender à legislação da maioria dos mercados.

O nome, o visual e o layout novamente homenagearam as glórias do passado, evocando os esportivos McLaren-Elva projetados por Bruce McLaren da década de 1960. Mas em relação ao conteúdo de tecnologias, a versão atualizada do Elva está repleta de inovações.

Gerações: seis décadas separam o McLaren Elva projetado pelo fundador da marca e o atual

É o caso do inédito sistema de gerenciamento ativo do fluxo do ar elimina a necessidade do parabrisa, sem comprometer a proteção dos ocupantes, que podem usufruir de uma conexão visceral com ambiente acima e ao redor. Segundo a marca, o design exclusivo do Elva confunde os limites entre a cabine do piloto e o mundo exterior para proporcionar o puro prazer de dirigir.

O Elva completa a linha 2021 de modelos de passeio da McLaren Automotive, formada ainda pelo GT e os supercarros Artura, 720S e 765LT.

McLaren Produciton Centre

Além da equipe de Fórmula 1 e da fabricante de supercarros, produzidos a mão no McLaren Produciton Centre, o Grupo McLaren incorpora várias divisões, como a McLaren Special Operations (MSO), divisão de personalização dos modelos da marca; a McLaren Customer Racing, que projeta, constrói e oferece suporte a carros de corrida GT3 e GT4 em campeonatos em todo o mundo; a McLaren Composites Technology Center (Mctc) líder em inovação e construção de materiais compostos leves para os carros de passeio da marca.

McLaren Arrow SP é o braço da equipe britânica na F-Indy

Dentro das pistas, a Arrow McLaren SP é sua escuderia oficial na Fórmula Indy, categoria onde a marca britânica também possui uma história vitoriosa como fabricante de carros de corrida, com três vitórias na 500 Milhas de Indianápolis na década de 1970.

Quartel-general da McLaren em Woking, no coração da Inglaterra

Em 2017, Ron Dennis afastou-se em definitivo das atividades administrativas dentro do Grupo McLaren, que atualmente é controlado majoritariamente pelo fundo Mumtalakat, do Barein, com participações do Saudi TAG Group e do empresário canadense Michael Latifi, pai do piloto Nicholas Latifi (titular da Williams F1), entre outros acionistas.

Atualmente, o portfólio de produtos da empresa é disponibilizado em mais de 85 varejistas em 40 mercados ao redor do mundo.

Visceralmente envolvido na história da McLaren, Goodwood sediou um dos eventos comemorativos

Os eventos de comemoração do aniversário da McLaren Automotive na Europa aconteceram nos autódromos de Goodwood e Silverstone, ambos na Inglaterra, e do Algarve, em Portugal. Além do encontro de supercarros de luxo fabricados nos últimos dez anos, esses eventos presentaram exemplares raros de clientes, incluindo o McLaren Senna GTR, o McLaren P1 GTR e o McLaren 720S GT3X, um carro de corrida GT3 criado pela McLaren Customer Racing sem restrições de regulamentos de competição. O evento em Portugal também incluiu três rodadas da Pure McLaren GT Series, que introduziu muitos proprietários da McLaren em corridas de GT.

Neste mês de novembro, acontecerá mais um Pure McLaren Festival no Circuito das Américas, no Texas, Estados Unidos, onde atualmente é disputado o GP de Fórmula 1. Na mesma ocasião, serão realizadas as três rodadas finais do Pure McLaren GT Series 2021 e estarão presentes muitos mais carros da McLaren Automotive.

Concessionária McLaren São Paulo

No Brasil, a McLaren Automotive é representada oficialmente desde 2018, quando foi inaugurada a concessionária McLaren São Paulo, na zona sul da capital paulista, por iniciativa do Grupo Eurobike. Desde março, a representação da marca no país foi incorporada pela UK Motors (importadora controlada pelo mesmo conglomerado automotivo brasileiro), responsável por trazer de volta, oficialmente, a também britânica #Aston Martin ao mercado nacional, a partir deste segundo semestre.

Fonte: UK Motors, McLaren Automotive, Globo Esporte, Wikipedia I Edição: Fábio Ometto I Imagens: Divulgação, redes sociais e reproduções da internet

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