A Azul Linhas Aéreas Brasileiras apresentou esta manhã a sua nova subsidiária, a Azul Conecta, fruto da aquisição da operadora TwoFlex, anunciada em maio. A cerimônia de lançamento aconteceu no Aeroporto Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí (SP), onde fica a base da nova aérea, aproveitando as instalações da empresa incorporada.
A Azul Conecta tem como foco atender a aviação sub-regional no Brasil, de forma a alcançar cidades e localidades menores, bem como conectar as regiões à malha de voos domésticos e internacionais da Azul.
Com atuação em 36 destinos no país, a frota da Azul Conecta é composta por 17 aeronaves modelo Cessna Gran Caravan, um turboélice regional monomotor com capacidade para até nove assentos. Deste total, três aviões serão utilizados exclusivamente como cargueiros e vão contribuir para a expansão da Azul Cargo Express, a unidade de transporte de mercadorias da Azul, que pode disponibilizar esse serviço em cidades que não são atendidas por voos regulares da empresa.
A frota dos Cessna também vem sendo utilizada na retomada das operações de passageiros em algumas bases da Azul, como Araçatuba, Marília, Bauru, todas em São Paulo, e Macapá.
Com forte atuação no Norte e Centro-Oeste, a Azul Conecta também já está em tratativas com governos locais para a retomada de voos em alguns estados.
Com a entrada em operação da Conecta, a meta da Azul é atingir a marca de 200 cidades servidas no país nos próximos anos. A recuperação da economia e a retomada do mercado, no entanto, é que irão determinar o momento mais oportuno para o retorno de operações regionais em cidades do país.
Segundo a Azul Conecta, os monomotores já voaram 3.256 horas entre maio e junho, o que corresponde a 55 horas de voo por dia da frota em operação, e são essenciais para entender o fluxo e a demanda de clientes.
“A Azul Conecta nasce da vocação regional da Azul e da TwoFlex que, separadamente, já estavam levando o serviço aéreo para novas e diversas partes do Brasil”, afirma Flávio Costa, diretor presidente da Azul Conecta. “Agora, estamos unindo a força das empresas para, especialmente neste momento de flexibilização e retomada, direcionar o transporte aéreo e cargueiro a lugares que não estão sendo servidos hoje em função da pandemia ou a cidades potenciais que não contam com a operação aérea.”
Fonte: Azul Conecta I Edição: Fábio Ometto I Imagens: Divulgação e Youtube