Exclusividade e simbolismo marcam a chegada do Mini John Cooper Works – Pat Moss Edition ao Brasil. Limitada a 800 unidades em todo o mundo, a série especial terá apenas 15 carros destinados ao País.
O modelo presta homenagem à piloto britânica Pat Moss, que, há 60 anos, deu à Mini a sua primeira vitória em uma competição internacional de rali. A conquista aconteceu no histórico Tulip Rally, disputado entre os Países Baixos e a Riviera Francesa, numa prova que, até então, era dominada por veículos maiores e mais potentes, além de reservada aos homens.
O design do Mini JCW Pat Moss Edition se distingue pelos detalhes e visual exclusivos, refletindo, ao mesmo tempo, a tradição da marca dentro do automobilismo e o espírito esportivo de Pat e Ann.
Todas as unidades trazidas ao País estão disponíveis têm pintura na cor preto midnight para a carroceria e já estão à venda nas concessionárias, com preço único de R$ 318.390.
A edição especial também incorpora inovações de produtos Mini, como o Teto Multitone, incrementado com uma variante adicional, disponível pela primeira vez na Edição Pat Moss.
O gradiente de cores do teto do veículo se estende do vermelho chili, prata melting e preto jet. Dependendo da incidência da luz externa, o padrão de cores do teto se altera, garantindo que modelo tenha o caráter único a cada momento.
A pintura carismática é combinada com os acabamentos da carroceria na cor branca ou preta metálica, assim como as capas dos retrovisores externos em vermelho. Uma tulipa estilizada simboliza a primeira vitória no rali: ela aparece nas colunas traseiras (C) e nos emblemas laterais do carro, juntamente com a inscrição Pat Moss.
Os principais fatos do Rally das Tulipas de 1962 são vistos logo abaixo dos emblemas que identificam a edição aplicados nos paralamas dianteiros: a rota Noordwijk – Monte Carlo – Noordwijk, a distância de 2.500 quilômetros, o nome do modelo e seu número de partida 104. Estes são complementados com o slogan “nascido para competir”, usado pela Mini.
O desenho da tulipa, o nome da edição e os principais fatos sobre a primeira vitória no rali também são encontrados nas soleiras de alumínio.
A combinação de números e letras “737 ABL”, que foi o número de registro do Mini que ganhou o rali também é lembrada na edição especial.
Outro elemento de design usado pela primeira vez na edição Pat Moss é a listra horizontal no de capô, que tem a cor branca em qualquer opção de pintura da carroceria.
Enquanto isso, a assinatura original que Pat Moss escreveu no capô de seu carro depois de uma de suas vitórias adorna o parachoque frontal da edição que leva seu nome. As capas dos cubos das rodas também têm design exclusivo, com um grafismo inspirado no contorno da flor tipicamente holandesa, combinado ao logotipo da Mini.
No interior da cabine, a assinatura de Pat é repetida na superfície com acabamento em piano black (preto brilhante). Já o volante esportivo revestido de couro carrega a mesma arte aplicada nas rodas.
A representação abstrata dos pistões do motor se movendo para cima e para baixo serve como inspiração para a decoração interna do lado do motorista. Com barras de diferentes alturas formando a forma das letras “M” e “W” – que significam “Moss” e “Wisdom” – simbolizam aquela dupla perfeitamente sincronizada, que causou sensação no cenário dos ralis por tantos anos.
Combinado a todo esse design exclusivamente esportivo, o Mini JCW Pat Moss Edition traz um expressivo conteúdo tecnológico. O modelo traz painel digital, central multimídia com tela tátil de 8,8” (22,3 cm) e sistema de navegação integrado. Há, ainda, a tecnologia head up display (que projeta informações no parabrisa) e o sistema de som da renomada Harman/Kardon.
Outro destaque é o Mini Connected, sistema que fornece uma série de serviços ao motorista e demais ocupantes, permitindo usufruir de funcionalidades exclusivas: concierge, chamada de emergência inteligente, atendimentos on-line (teleservices), em tempo real, previsão do tempo, serviços remotos, notícias informações de trânsito em tempo real. Além disso, é possível integrar o smartphone ao painel do carro para acessar aplicativos e arquivos contidos no aparelho celular.
Sob o capô, a edição Pat Moss abriga o motor 2.0 de quatro cilindros com tecnologia Mini TwinPower Turbo, que entrega a potência de 231 cv e o torque de 32,6 kgf.m.
Combinado à transmissão Steptronic Sport de oito velocidades, o conjunto pode fazer o compacto esportivo ir de zero a 100 km/h em 6,1 segundos e chegar até a velocidade máxima de 246 km/h – desempenho que certamente agradaria a piloto homenageada.
Produzido na lendária fábrica de Oxford, o Mini John Cooper Works Pat Moss Edition enfatiza o verdadeiro Go Kart Feeling (sensação de pilotar um kart), que a Mini faz questão de oferecer. Para ser rápido em acelerações e curvas, o modelo é equipado com suspensão adaptativa, que garante equilíbrio otimizado entre esportividade e conforto de direção.
Mas, sem sustos. O sistema de freio esportivo foi desenvolvido em parceria com a fabricante especializada Brembo – fornecedora, inclusive, da equipe Ferrari de Fórmula 1 – com pinças de quatro pistões e discos ventilados na dianteira.
A façanha alcançada no Rally de Monte Carlo por Pat Moss – irmã caçula de Stirling Moss, quatro vezes vice-campeão de Fórmula 1 na década de 1950 – foi dividida com a navegadora Ann Wisdom, que participou da competição durante a gravidez e “cantou” as instruções do percurso descritos na planilha, ao longo de 2.500 quilômetros, para conduzir o Mini à vitória.
Pat e Ann – ou Mossie e Wizz, como eram conhecidas no ambiente das corridas -, conseguiram proezas que ninguém poderia ignorar. Numa época em que os papéis de gênero eram predeterminados, essas duas mulheres os redefiniram sem cerimônia.
Seis décadas depois, a sociedade deu alguns passos decisivos. E, mais do que nunca, mulheres fortes que fazem parte da história da Mini estão moldando o sucesso e a imagem da marca premium britânica.
Por essa razão, foi criada a edição especial, e de muita personalidade, para homenagear a coragem e a determinação de Pat Moss. O lançamento mundial do carro aconteceu no último Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, e reuniu várias executivas da Mini para celebrar o feito da piloto britânica, que morreu em 2008.
Ao mesmo tempo, aquela primeira vitória no Rally de Monte Carlo abriu caminho à carreira extraordinária do clássico modelo da Mini, que voltou a vencer a prova em 1964, 1965 e 1967.
Décadas depois, o espírito combativo daquela dupla pioneira de mulheres continua mais vivo do que nunca dentro da fabricante britânica. Prova disso é o seu domínio nas últimas edições no rali Paris-Dakar, a competição de resistência mais difícil do mundo, conquistando a vitória geral por quatro vezes seguidas, de 2012 a 2015, e outras duas em 2020 e 2021.
Fonte: Mini do Brasil I Edição: Fábio Ometto I Imagens: Divulgação
