Líder absoluta de vendas de automóveis no Brasil há cinco anos com o hatchback Onix, a Chevrolet, no entanto, vem ficando cada vez mais para trás entre os utilitários esportivos compactos, segmento que mais cresce em volume de emplacamentos, já representando 22% do mercado nacional, e que continua atraindo consumidores dos mais diversos perfis.
Para se ter ideia da distância que separa a marca da gravata borboleta de seus concorrentes mais competitivos neste terreno, o Jeep Renegade encerrou o ano passado como o 10º modelo mais vendido do mercado nacional, com 68.726 unidades, de acordo com o ranking divulgado pela Fenabrave (associação que representa os distribuidores de veículos no país), enquanto o melhor representante da Chevrolet no segmento foi o Tracker, apenas na 47ª colocação, com 16.333 carros entregues ao cliente. Além de representar o volume quatro vezes menor em relação ao campeão da categoria, esse resultado posicionou a fabricante atrás de todos os outros principais adversários no páreo: Jeep Compass (12º), Hyundai Creta (13º), Nissan Kicks (15º), Honda HR-V (19º), VW T-Cross (25º), Ford Ecosport (27º), Renault Captur (31º) e Duster (36º), e Citroën Cactus (46º).
Disposta a virar este jogo, a Chevrolet acaba de apresentar o Tracker 2021, completamente reformulado e com o leque de configurações mais amplo, permitindo à fabricante competir em faixas de preços inferiores e com maior demanda comercial. Dessa forma, a marca espera eliminar o primeiro grande entrave do modelo, com a redução de R$ 15 mil entre a nova opção de entrada e a anterior.
Assim, a partir de agora, o Chevrolet Tracker passa a oferecer cinco níveis de equipamentos (dois a mais do que a antiga geração): o básico Turbo MT 1.0, seguido pelos intermediários Turbo 1.0 LT, Turbo AT 1.2, LTZ 1.2, até a topo de linha Premier 1.2; os conteúdos e preços de todas configurações estão detalhados no final do texto.
Outra novidade que favorece a redução do consumo é a adoção do câmbio manual para a opção de entrada, com as mesmas seis marchas da caixa automática das demais configurações. O resultado é que, nos testes de eficiência energética (leia-se consumo) feitos pelo Inmetro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Tracker 2021 recebeu o carimbo de SUV flex mais econômico do país, seja na cidade ou na estrada.
Fora isso, o modelo global da Chevrolet deixa de vir importado do México, passando a ser produzido localmente na fábrica da General Motors em São Caetano do Sul, SP, já enquadrada no conceito de Indústria 4.0, que agrega produtividade e qualidade na execução.
A produção nacional também contribui para reduzir o custo final do Tracker, sobretudo em relação às despesas de frete e, eventualmente, em impostos, em que pese os acordos de livre taxação para o mercado automotivo firmados entre o Brasil e o país asteca.
Completamente novo, o chassi monobloco do novo Tracker conta agora com percentual ampliado de aços de alta resistência, o que resulta na combinação de maior segurança contra impactos com a redução do peso total do veículo, esse último um fator diretamente relacionado à economia de combustível. Com isso, o modelo ficou até 144 kg mais leve do que a geração anterior, dependendo do nível de equipamentos.
Levemente mais encorpado, o novo Tracker cresceu 12 mm no comprimento e 15 mm na largura, enquanto a altura foi ligeiramente rebaixada para dar proporções contemporâneas. O entreeixos alongado em 15 mm e a redistribuição de elementos mecânicos resultaram em melhor aproveitamento do espaço interno e maior conforto. Os passageiros de trás foram os mais beneficiados pelo aumento das dimensões da carroceria, dispondo de mais 74 mm de espaço para as pernas, além de outros 46 mm para os ombros e 19 mm para a cabeça.
Ao mesmo tempo, a avançada estrutura do chassi permitiu uma arquitetura mais refinada para as suspensões. O eixo traseiro agora tem perfil fechado e 8,5 kg a menos, resultando em maior controle dinâmico do veículo, segundo a montadora. Destaque também para a recalibração da direção, que prioriza a esportividade ou conforto conforme a situação de rodagem.
Mesmo visto de longe, salta aos olhos o design externo arrojadamente contemporâneo do novo Tracker, que expressa a mais recente linguagem de estilo dos SUVs globais da Chevrolet.
O capô é marcado pelos vincos que dão maior rigidez e dinamismo à peça. A grade superior é mais estreita e acomoda o emblema da gravata dourada, enquanto a inferior é mais larga para otimizar a refrigeração do motor, com destaque para o formato estilizado das aletas. Já na parte baixa do parachoque há uma barra horizontal com detalhes em relevo e acabamento aluminizado, para realçar a imagem de robustez do SUV urbano da Chevrolet.
O modelo também impressiona pelo seu aspecto tecnológico, destacado inicialmente pelos inéditos faróis totalmente de LED. Seus projetores para luzes baixa e alta têm poder de iluminação entre duas e três vezes superiores aos de sistemas convencionais.
O conjunto ótico traz, ainda, as luzes de rodagem diurna (DRL) também de LED, além de incorporar o inovador sistema vertical de iluminação auxiliar nos cantos do para-choque, que amplia em 11% a área visível para o motorista, afirma a Chevrolet.
Nas laterais, é possível notar a silhueta extremamente funcional a serviço da aerodinâmica, marcada pela linha de teto com acentuado declive em direção à traseira. Na área envidraçada, observa-se que o Novo Tracker ganhou a terceira janela na coluna C, ampliando a visibilidade e a sensação de espaço interno.
Mantida em altura elevada, a linha de cintura é ascendente, contrapondo-se ao perfil do teto, e une faróis, maçanetas e lanternas. Os vincos acentuados e descontínuos realçam o estilo dinâmico e trazem o efeito de luz e sombra que realça a personalidade sofisticada do modelo.
A parte inferior da carroceria recebeu atenção especial dos desenhistas e reforça o aspecto de robustez do veículo. Toda a base dos para-choques, das portas e dos paralamas contam com uma moldura escura, que além de proteger a lataria contra pequenos esbarrões, também causa a impressão de que o novo Tracker é mais alto em relação ao solo do que realmente é.
Outros pontos marcantes do design são as formas quadradas das caixas de roda e as soleiras com elementos em relevo (3D).
A tampa traseira foi completamente redesenhada, seguindo o padrão visual das demais superfícies da carroceria, mas mantém no alto da peça, como uma extensão do teto, o spoiler com a terceira luz de freio embutida. O novo formato da janela, levemente mais largo, porém ainda achatado, permitiu algum ganho no campo de visão horizontal do retrovisor interno.
Para valorizar os vincos da área central e o logo Chevrolet, o suporte da placa do carro foi deslocado para o parachoque, onde também são aplicados dois refletores luminosos, na parte alta, e a luz de neblina, em sua base, vista com destaque no centro de um painel com formas em relevo e a mesma aparência metalizada da peça dianteira e do rack de teto. Na versão Premier existem múltiplos LEDs também nas lanternas traseiras, agora bipartidas, que proporcionam a identidade luminosa do novo Tracker e agregam estilo, mesmo apagadas.
A paleta de cores para a carroceria do novo Tracker oferece sete possibilidades, incluindo a Azul Power, especial de lançamento e exclusiva para a configuração Premier. Desde a opção básica, o modelo é equipado de série com rodas de alumínio de 16 polegadas e cinco parafusos – exceto para a LTZ e a Premier, que têm aro de 17” e superfície usinada, com fundo cinza metálico.
Para quem preferir adicionar uma aparência mais personalizada, o novo Tracker conta com o pacote de acessórios opcionais que inclui de 30 itens.
Para acabar de vez com a fama de beberrão – adquirida na geração anterior, lançada em 2014 com o motor 1.8 aspirado, substituído dois anos depois pelo 1.4 turbo do sedã Cruze, de 153 cv – o novo Tracker introduz duas configurações inteiramente novas de motorização, também flexíveis, porém, agora, com três cilindros.
Apesar de pertencerem à mesma família Ecotec das unidades de quatro cilindros citadas acima, os propulsores que estreiam no Chevrolet Tracker 2021, produzidos na fábrica de motores da GM em Joinville, SC – foram desenhados a partir do conceito de “downsizing” (que significa redução, em inglês) – ou seja, combinam o volume interno (cilindrada) das câmaras de combustão menor, mas com a capacidade de enchimento da mistura ar-combustível aproveitada ao máximo, o que é conseguido por meio da sobrealimentação vinda do turbocompressor e da injeção direta de combustível multiponto. O resultado é o desempenho igual ou superior, em potência e torque, ao de motores aspirados (sem turbo) com até o dobro de cilindrada, porém consumindo uma quantidade de combustível significativamente menor para executar o trabalho.
Assim, em suas duas configurações de entrada – Turbo MT e LT, com câmbio manual e automático, respectivamente, ambos de seis velocidades – o novo Tracker abriga sob o capô o mesmo motor 1.0 que equipa o Onix (nas versões hatch e sedã), de 12 válvulas, com duplo comando no cabeçote (Dohc), que rende a potência de 116 cv a 5.500, tanto com gasolina ou com etanol, e torques máximos de 16,3 (G) e de 16,8 kgf.m (E), ambos já a 2.000 rpm.
Já as outras configurações – Turbo AT, LTZ e Premier – são movidas pela unidade de 1,2 litro, também de 12 válvulas (Dohc), que rende potências de 132 cv (G) e 133 cv (E), a 5.500 rpm, e torques de 19,4 (G) e 21,4 kgf.m (E), também a 2.000 rpm. Nos três casos, a transmissão é a automática. A Chevrolet destaca que, pelo fato de trabalharem em faixas de rotação mais baixas, esses motores contribuem para o menor nível de ruído o a bordo. Ao mesmo tempo, o sistema de gerenciamento potencializa os resultados de consumo e de desempenho.
Com isso, além da força equivalente ou até superior à de propulsores aspirados com até o dobro de cilindrada, os motores Ecotec deixam o novo Tracker até 17% mais econômico em relação ao antecessor e o posicionam como o mais eficiente do seu segmento, destaca a fabricante. De acordo com as aferições do Inmetro, a configuração de entrada com câmbio manual pode prcorrer, na estrada, até 14,8 km/l com gasolina, e 10,4 km/l com etanol, e, na cidade, até 13 (G) e 9 km/l (E) – números impressionantes para um veículo deste porte e com peso total de 1.196 kg. Quando equipado com transmissão automática, que eleva a massa para 1.228 kg, o 1.0T obteve as médias de 13,7 (G) e 9,6 km/l (E), na estrada, e 11,9 km/l (G) e 8,2 km/l (E), na cidade.
Já as opções 1.2T – que têm pesos de 1.233 (AT), 1.248 (LTZ) e 1.271 kg (Premier) -, alcançaram como melhores índices as médias de 13,5 (G) e 9,4 km/l (E), em trecho rodoviário, e de 11,2 (G) e 7,7 km/l (E), em ciclo urbano.
Quanto ao desempenho em acelerações e retomadas de velocidade, o novo Tracker 1.0T vai de zero a 100 km/h em 10,9 segundos, destacando-se em relação a outros modelos turbinados ou com motor aspirado de até 1.800 cm³, segundo a Chevrolet. Já as configurações 1.2T podem ter seus desempenhos comparados aos de rivais com motor 2.0 aspirado, por exemplo, também segundo a montadora.
E, finalmente, por conta de serem mais compactos e eficientes, esses motores precisam de menor quantidade de óleo e de velas, por exemplo. Além disso, vários componentes mecânicos foram reposicionados e/ou otimizados para que as manutenções sejam mais rápidas, reduzindo o tempo e o custo de mão de obra. Com isso, segundo a fabricante, a despesa de manutenção do carro foi reduzida em mais de 20%, fazendo com que os valores de revisão programada até 60 mil km sejam equivalentes aos de um hatch popular – como o próprio Onix, campeão de vendas.
Por dentro do Novo Tracker, chama a atenção a composição entre as formas, cores, materiais e texturas. O painel alargado e um pouquinho mais baixo foi pensado para facilitar a visualização dos instrumentos pelo motorista, além de transmitir a ele a sensação de maior domínio da direção.
O acabamento interno das portas é integralmente conectado com o do painel, através de linhas e materiais que criam o aspecto de continuidade. Na configuração Premier, o acabamento é feito em duas cores, “Preto JetBlack” e “Azul Captain”. Além da trama da cobertura dos alto-falantes com textura refinada, chama a atenção o puxador de porta de alça larga, também alusivo ao universo dos utilitários esportivos.
O volante revestido de couro sintético conta com ajustes de altura e de profundidade, e sua base achatada agiliza o entra e sai do carro, além de agregar esportividade. A peça agrupa, ainda, uma diversos comandos ao alcance dos dedões, como os do limitador de velocidade e do piloto automático, à esquerda, enquanto os botões do sistema multimídia e para acionar o comando por voz ficam do outro lado.
O novo desenho do volante também facilita a visualização do quadro de instrumentos, completo e de fácil leitura. De aparência clássica, o conjunto agrupa dois mostradores analógicos grandes e circulares, com conta-giros (à direita) e velocímetro, ambos com ponteiros iluminados por LEDs. Entre eles fica a tela digital colorida, de 3,5 polegadas, com tecnologia TFT (sigla, em inglês, de Thin Film Transistor, ou Transistor de Película Fina), que proporciona maior resolução das imagens; ela alterna a exibição de dados – como o nível de combustível e o afivelamento (ou não) dos cintos de segurança traseiros -, com o visor do computador de bordo de até 14 funções, entre elas o indicador de distância do veículo à frente, monitoramento da pressão dos pneus e percentual de vida útil do óleo do motor.
Mas, certamente, o que cativará todos os olhares a bordo, mesmo, é nova tela central de oito polegadas do sistema multimídia Mylink, posicionada com destaque sobre o painel. Inteiramente nova, ela conta com tecnologia LCD (“Liquid Crystal Display”, ou “tela de cristal líquido”, em português) e é levemente voltada para o lado esquerdo da cabine, assim como todos os demais comandos abaixo, para facilitar a visualização e o acesso pelo motorista.
Na mesma altura do centro do volante ficam as saídas de ar do sistema de refrigeração, com formatos personalizados e molduras em cinza acetinado. Logo embaixo, se encontra a fileira de botões multifuncionais – para comando do sistema Stop/Start (que desliga e liga o motor em paradas rápidas, automaticamente), travas das portas, assistente de estacionamento e pisca-alerta –, que se sobrepõe aos controles do ar-condicionado digital, o qual também pode ser ajustado por meio da tela multimídia.
O console central reúne o apoio de braço revestido com o mesmo material do volante, porta-objetos com suporte para smartphones, alavanca do câmbio, nicho com recarregador sem fio (wireless) para celular e duas tomadas USB para os passageiros de trás.
Outro elemento de estilo marcante no interior do novo Tracker são os bancos extremamente confortáveis. A configuração topo de linha Premier traz costuras pespontadas e detalhes personalizados com padrão artesanal.
Para os ocupantes dianteiros eles são do tipo envolvente, com apoios nas laterais dos encostos e revestidos em material de qualidade premium nas versões mais equipadas.
No banco traseiro, os assentos são do tipo anfiteatro, proporcionando que o campo de visão dos ocupantes fique acima dos encostos dianteiros. A sensação de espaço interno e de liberdade ganham uma outra dimensão com as janelas extras laterais e a opção do teto-solar panorâmico, que ampliaram a área envidraçada do carro em até 15%.
A comodidade é complementada pelo descansa-braço central basculante e com porta-copos, além dos porta-objetos distribuídos pelos encostos dianteiros e laterais das portas, onde podem ser acomodados garrafas, aparelhos eletrônicos, livros e brinquedos, entre outros.
Outra evolução do novo SUV de entrada da Chevrolet está no compartimento de bagagem, com capacidade para 393 litros – volume 30% maior ao oferecido na geração anterior, segundo a montadora.
Um recurso interessante é a base ajustável em dois níveis de altura, que amplia a área de transporte em 36 litros quando rebaixado. Já com a bandeja elevada, cria-se uma superfície plana quando o encosto dos bancos é rebatido, o que facilita a acomodação de objetos longos ou pesados.
Ao lado da estrutura, design e motorização, outro pilar da reformulação completa do Chevrolet Tracker é o conteúdo abrangente de tecnologias, que eleva seus padrões de segurança, conforto e de conectividade ao nível de modelos em faixas de preços superiores. É o caso do serviço de telemática avançada OnStar (inédito na categoria, destaca a montadora) que, entre as funções, permite localizar o carro e até forçar a sua parada durante a ocorrência de roubo; ou, no caso de acidente com acionamento dos airbags, pode enviar o sinal de alerta à central de atendimento para que entre em contato com os ocupantes, por meio de canal telefônico exclusivo, e, se necessário, providencie socorro adequado, mesmo que não haja resposta.
O novo SUV urbano da Chevrolet estreia, também, o sistema de freios inteligente, que reúne diversos recursos proativos. Começando pelo assistente dedicado a situações de perda de eficiência de frenagem causada por superaquecimento, pane comum em descidas de serra, quando a frequência e a intensidade de uso do pedal de freio são mais severas. A tecnologia é capaz de identificar a temperatura excessiva do sistema e, antes que haja a perda de eficiência, aumenta automaticamente a pressão do conjunto hidráulico, dispensando maiores esforços do motorista para realizar as frenagens.
Outra novidade introduzida no sistema de freios é voltada à segurança nas curvas. O equipamento analisa permanentemente a velocidade, a aceleração lateral e o ângulo de esterçamento do veículo. Com base nesses dados, a distribuição da força de frenagem em cada roda é recalibrada em tempo real, aumentando a estabilidade e a dirigibilidade do veículo em situações críticas – como velocidade elevada ou piso molhado, por exemplo – ao longo as curvas. O novo Tracker conta, ainda, com recurso que ajuda a manter a trajetória em frenagens em linha reta, compensando variações de aderência da pista ou da distribuição irregular do peso no carro.
Também estreante, porém como equipamento opcional, é o sistema de alerta de colisão com frenagem autônoma, que tem como função reduzir os danos de eventual batida dianteira ou mesmo evitá-la. A tecnologia usa a câmera localizada no alto do parabrisa para fazer o monitoramento contínuo do espaço à frente do Tracker, enquanto sensores ultrassônicos instalados no parachoque identificam quando ele se aproxima de outro veículo. No caso de risco iminente de colisão, o motorista é alertado por meio de alarme sonoro e de sinal luminoso exibido na base do parabrisa; se não houver reação por parte do condutor, o sistema aciona automaticamente os freios, impedindo a batida ou minimizando suas consequências.
Além de todas essas inovações, o pacote de segurança do novo Tracker inclui vários recursos já conhecidos, mas igualmente tecnológicos, tais como o alerta de ponto cego; sensores de estacionamento dianteiros, traseiros e laterais, com indicação gráfica no computador de bordo; e câmera de ré com linhas guias, que projetam a movimentação do veículo conforme o esterçamento do volante.
De série, o novo Tracker traz, ainda, em todas as configurações, seis airbags (frontais, laterais e de cortina); cintos de segurança dianteiros com sistema pré-tensionador; sistema de fixação de cadeiras infantis do tipo Isofix, com Top Tether (terceiro ponto de fixação elevado); controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e de tração (TCS); e assistente de partida em rampa (hill holder).
Ao mesmo tempo, o novo lançamento da Chevrolet se diferencia pela extensa lista de itens de conforto e comodidade – muitos deles vistos apenas em veículos de segmentos mais caros. É o caso do assistente de estacionamento semiautônomo para vagas paralelas e perpendiculares. O sistema é capaz de esterçar o volante automaticamente e auxiliar a manobra do veículo até mesmo em espaços apertados; as instruções são passadas ao motorista por meio da tela central do painel.
Ainda dentro do conceito de automação, o novo Tracker é equipado com a chave eletrônica inteligente, de série desde a versão LT. Além de comandar a abertura e o fechamento das janelas à distância, ela também é identificada pelo equipamento de bordo quando o usuário se aproxima do carro, mesmo que esteja no bolso, ativando o destravamento automático das portas e a ignição por botão no painel.
Fora isso, o novo Tracker também oferece sensores de chuva e de luminosidade, que acionam automaticamente os limpadores de parabrisa e os faróis, respectivamente. E, se o cliente pagar quiser, pode vir equipado com retrovisor interno eletrocrômico, que ajusta o reflexo do espelho contra o ofuscamento causado pelos faróis do veículo que vem atrás.
Outro diferencial competitivo do novo Tracker em seu segmento é o de ser o primeiro a oferecer a tecnologia de Wi-Fi embarcado, permitindo que o usuário não precise usar o plano de dados pessoal para acessar a internet a bordo. Em parceria com a operadora Claro, a Chevrolet disponibiliza ao proprietário o período de cortesia de 90 dias ou 3 GB, após o qual, são oferecidos planos mensais de 2 a 20 GB.
Ao mesmo tempo, pelo fato de ser um equipamento nativo – ou seja, incorporado ao veículo desde o projeto -, esse sistema de internet pode ser atualizado de forma remota, sem interferência do usuário, como já acontece com os smartphones. Outra vantagem do Wi-Fi a bordo é que a antena amplificada do veículo oferece intensidade de sinal até 12 vezes superior durante os deslocamentos, além da segurança dos dados.
O novo Tracker também estreia o aplicativo myChevrolet, disponível junto com o sistema OnStar. Por meio do smartphone ou do smartwatch (relógio de pulso inteligente), o app permite consultar dados do computador de bordo (entre eles, o nível de combustível e o período até a próxima revisão) e diversas funcionalidades, como relatórios por viagem, por dia, semana ou mês. Alertas e diagnósticos do veículo, notificações de manutenção para a concessionária e relatórios de condução inteligente são gratuitos durante os dez primeiros anos de uso do veículo. O dispositivo também conta com o programa Smart Drive (direção inteligente), que oferece dicas para condução mais eficiente.
A nova geração da central multimídia MyLink, sintetizada na nova tela central de 8”, além de compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, traz configuração gráfica repaginada, interação mais responsiva – inclusive com comando por voz – e possibilidades de customização inéditas, como a exibição das informações do sistema de áudio e do telefone ao mesmo tempo. Fora isso, permite a conexão simultânea de até dois celulares, via Bluetooth.
Para ampliar o leque de potenciais compradores para o novo Tracker, a Chevrolet disponibiliza cinco configurações para o modelo. Para todas elas, a carroceria vem com a pintura standard Azul Premium, metálica, e como único item opcional são oferecidas as seis variações de cores: a sólida Branco Summit, que adiciona R$ 750, e as metálicas Prata Switchblade, Cinza Satin, Preto Ouro Negro e Vermelho Chili, pelo custo extra de R$ 1.600, mesmo valor cobrado pelo Azul Power, exclusivo da topo de linha Premier.
A opção de entrada do novo Tracker passa a ser a Turbo MT 1.0, única oferecida com transmissão manual de seis marchas, que sai a partir de R$ 82.000. Entre os principais itens de série estão: airbags frontais, laterais e de cortina; alarme anti-furto; assistente de partida em aclive; controle de estabilidade (ESP) e de tração (TCS); faróis e lanternas de neblina; indicador de nível e de vida útil do óleo; luz de condução diurna (DLR), regulagem de altura dos faróis; sistema Isofix para fixação de cadeiras infantis (com Top Tether); freios com sistemas anti-bloqueio (ABS) e de distribuição de frenagem (EBD); rack de teto, maçanetas e retrovisores externos na cor preta; roda de alumínio aro 16”; ar-condicionado; coluna de direção com ajustes de altura e de profundidade; computador de bordo com informações de viagem, do veículo e consumo; direção elétrica progressiva; travas das portas e vidros elétricos, com acionamento na chave; central multimídia MyLink com tela LCD de 8″ sensível ao toque, integração com smartphones, rádio AM-FM, áudio streaming, bluetooth para até 2 celulares simultâneos e entradas USB dianteira e traseiras; seis alto-falantes; OnStar + Conectividade Chevrolet + Wi-Fi; quadro de instrumentos com tela digital TFT de 3,5”; volante com controles de rádio e do celular; e pintura da carroceria na cor Azul Eclipse (foto).
Ainda como opção de entrada, porém com transmissão automática de seis velocidades (que inclui função de trocas manuais Active Select), a configuração LT 1.0 parte de R$ 89.900 e acrescenta ao conteúdo da MT a grade frontal com detalhes cromados; maçanetas e retrovisores externos na cor do veículo; rack de teto na cor prata; câmera de ré; controlador de velocidade de cruzeiro (piloto automático) com comandos no volante; alarme anti-furto e abertura das portas através de sensor de aproximação na chave (Easy Entry); partida por botão no painel (Easy Start); sistema automático de desligamento e partida do motor em paradas rápidas do veículo (Stop/start), com tecla para desabilitar a função; e pintura metálica Azul Eclipse. Como item opcional, também dispõe somente da pintura externa, com as mesmas opções e preços da MT.
As outras três configurações do Tracker vêm com o trem de força formado pelo motor 1.2 e câmbio automático de seis marchas com Active Select. A mais acessível delas é a Turbo AT, com preço inicial de R$ 90.500. O conteúdo de itens de série repete a lista da opção MT.
A seguir vem a Turbo LTZ, que tem preço de R$ 99.900 e traz o mesmo conteúdo de série da configuração LT 1.0, mais o Alerta de Ponto Cego, roda de alumínio aro 17”; sensores de chuva (com ajuste automático de intensidade) e de baixa luminosidade; volante esportivo com revestimento premium e controles de rádio e do celular; e bancos híbridos (tecido e revestimento premium).
Finalmente, a topo de linha Turbo Premier, que pelo preço de R$ 112.000 adiciona à lista acima o Alerta de Colisão Frontal; faróis dianteiros do tipo projetor e lanterna traseira de LED; friso cromado na base dos vidros laterais; ar-condicionado digital; recarregador sem fio para smartphone (wireless); teto solar elétrico panorâmico; frenagem automática de emergência; e bancos com revestimento premium.
Fonte: Chevrolet do Brasil I Edição: Fábio Ometto I Imagens: Divulgação
Modelo | Chevrolet Tracker Premier 1.2 2021 |
Origem | Brasil |
Preço básico sugerido | R$ 112.000 |
Garantia | 3 anos |
Tipo | Utilitário esportivo compacto (SUV urbano), 4 portas |
Construção | Chassi monobloco de aço |
Nível de segurança contra impactos* (Padrão) | N/D |
*Graduação de zero a 5 estrelas
Comprimento | 4.270 mm |
Largura (com retrovisores externos) | 1.791 (2.044) mm |
Altura | 1.624 mm |
Vão livre do solo | N/D |
Entreeixos | 2.570 mm |
Peso total (tanque cheio) | 1.271 kg |
Coeficiente de penetração (Cx) | 0,350 |
Ocupantes | 5 |
Porta-malas (encostos traseiros rebatidos) | 393 (1.294) litros |
Tanque de combustível | 44 litros |
Tipo | Combustão, flexível, dianteiro, transversal, 3 cilindros em linha, 12 válvulas, duplo comando no cabeçote (Dohc), turbo, sistema stop/start |
Diâmetro x curso | 75 x 77,5 mm |
Cilindrada | 1.199 cm³ |
Taxa de compressão | 10,5:1 |
Potência | 132 cv (G) ou 133 cv (E) a 5.500 rpm |
Potência específica | 110,1 cv/litro |
Peso/potência | 9,55 kg/cv |
Torque | 19,4 kgf.m (G) ou 21,4 kgf.m (E) a 2.000 rpm |
Torque específico | 16,18 kgf.m/l (G) ou 17,84 kgf.m/l (E) |
Peso/torque | 65,5 kg/kgf.m (G) ou 59,3 kg/kgf.m (E) |
Tipo | Automática, com opção de trocas manuais na alavanca (Activ Select) |
Marchas | 6 |
Tração | Dianteira |
Equipamentos | Controles de estabilidade (ESP) e de tração (TCS) |
Dianteira | Independente, do tipo McPherson, barra estabilizadora ligada ao amortecedor, molas helicoidais, amortecedor telescópico pressurizado |
Traseira | Semi-independente, com eixo torção, sem barra estabilizadora, mola helicoidal e amortecedor telescópico pressurizado |
Tipo | Hidráulico com duplo circuito distribuído em diagonal |
Dianteiro | Discos de aço ventilados |
Traseiro | Tambores |
Assistência | Elétrica progressiva |
Raio de giro | N/D |
Rodas | Alumínio, 17×7″ |
Pneus | 215/55 R17 |
Combustível | Gasolina | Etanol |
Urbano (km/l) | 11,2 | 7,7 |
Rodoviário (km/l) | 13,5 | 9,4 |
Conforme testes do Inmetro
Classificação | N/D |
Selo Conpet (nível máximo no segmento) | N/D |
Conforme testes do Inmetro
Dióxido de carbono (CO2) | N/D |
Óxido de nitrogênio (NOx) | N/D |
Classificação | N/D |
Conforme testes do Inmetro
Aceleração (0 a 100 km/h) | N/D |
Velocidade máxima | N/D |
Conforme dados de fábrica