A Toyota do Brasil anuncia a produção do primeiro veículo híbrido equipado com motor de combustão interna flexível do mundo, capaz de rodar com gasolina e etanol brasileiro, ou apenas a eletricidade. A nova tecnologia híbrida flex está em linha com o recém-aprovado Programa Rota 2030, que estabelece, dentre outras medidas, novas políticas de estímulo a veículos mais eficientes.
Ainda sem confirmar qual modelo receberá a motorização inovadora, a marca japonesa apresentou ontem, em cerimônia realizada, no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente Michel Temer, um protótipo do Prius, modelo híbrido (elétrico e a gasolina) já à venda no Brasil, adaptado com a tecnologia flex.
Outra possibilidade bastante provável é que nova motorização equipe a 12ª geração do Corolla, revelada no mês passado, na China, e que deve começar a ser produzida no Brasil no ano que vem, para chegar às lojas no início de 2020; o modelo será construído sobre a nova plataforma global TNGA, a mesma do Prius, projetada para receber também versões híbridas.
Desde março deste ano, a Toyota realizou diversos testes de rodagem com o protótipo híbrido flex do Prius, atualmente o único representante com motorização a gasolina e eletricidade da Toyota vendido no Brasil. De acordo com a empresa, os estudos apontam que o híbrido flex possui um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2. E quando abastecido apenas com etanol (E100), os resultados foram ainda mais promissores.
O trabalho colocou lado a lado as equipes de engenharia da Toyota do Japão e do Brasil, e, ainda segundo a montadora, foi direcionado no sentido de extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência, baixíssimos níveis de emissões e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbono, ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável.
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